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​ A OSTEOPOROSE!

Ai... Quebrei!

O assunto de hoje será um tema que pode trazer uma limitação enorme na nossa vida, é responsável por um grande número de fraturas e deformidades bem como por muitas mortes devido as suas complicações...


A OSTEOPOROSE!

A Osteoporose pode ser definida como doença osteometabólica (como o osso se forma) caracterizada por diminuição de massa óssea e deterioração microestrutural do tecido ósseo o que torna o osso mais frágil, esburacado e aumenta o risco de fraturas independente se houver queda ou não. Mas o que isso significa? Bem, à partir dos 35 anos principalmente as mulheres sofrerão uma diminuição da produção de massa óssea, isto ocorre pois o metabolismo de cálcio fica comprometido devido ao processo de envelhecimento, pois não conseguimos manter o equilíbrio entre o ganho e perda de cálcio em nosso organismo e isso ocorre porque nossos ossos estão em constante remodelação.

Perdemos e formamos massa óssea por toda a vida e este processo de construção e perda sofre a interferência dos hormônios, principalmente na menopausa na mulher e andropausa no homem.


O aparecimento da osteoporose está ligado aos níveis hormonais do organismo. O estrógeno - hormônio feminino, também presente nos homens, mas em menor quantidade — ajuda a manter o equilíbrio entre a perda e o ganho de massa óssea. As mulheres são as mais atingidas pela doença, uma vez que, na menopausa, os níveis de estrógeno caem bruscamente. Com isso, os ossos passam a incorporar menos cálcio (fundamental na formação do osso), tornando-se mais frágeis. Para cada quatro mulheres, somente um homem desenvolve esta patologia.


A osteoporose é uma doença e precisa ser tratada, a prevenção é a melhor forma de tratamento e isso começa com a identificação de pessoas que tem um risco maior de desenvolver a doença tais como: raça branca, sexo feminino, histórico familiar de osteoporose , vida sedentária, baixa ingestão de cálcio e/ou vitamina D, tabagismo ou etilismo , pessoa magra e/ou frágil , fratura atraumática prévia, uso de medicamentos, tais como anticonvulsivantes, hormônio tireoideano, glicorticóides e heparina ou possui doenças de tais como hepatopatia crônica, doença de Cushing, diabetes mellitus, hiperparatireoidismo, linfoma, leucemia, má-absorção, gastrectomia, doenças nutricionais, mieloma, artrite reumatóide e sarcoidose. Se você pertence ao grupo de risco atenção para as dicas:

Alguns cuidados com sua rotina podem te deixar livre deste mal, tais como exercícios físicos no mínimo 30 minutos 3 vezes por semana, principalmente caminhadas.


O impacto do calcanhar no chão aumenta a produção de osteoblastos, ou seja, produção de osso "novo".

Dieta que envolva o consumo de cálcio ou até mesmo ingestão de cálcio, pois a suplementação com compostos de cálcio é preconizada para praticamente todos os pacientes. A ingestão diária de cálcio, mesmo nos países desenvolvidos, varia de 400 a 800mg de cálcio e essa quantidade é insuficiente para o organismo manter o equilíbrio do cálcio. Consequentemente, para manter os níveis plasmáticos adequados, o cálcio é retirado do estoque ósseo (Como assim? – É pessoal, o cálcio é um elemento fundamental para nosso equilíbrio celular, se houver falta dele nas células, iremos roubar de nosso estoque que é o osso e desta forma ele irá perder massa óssea e ficará enfraquecido e poroso).


Tomar sol, 15 minutos por dia com área de exposição à fim de metabolizar vitamina D ela ajuda na formação do osso (não adianta tomarmos sol com muita roupa).

Parar de fumar, diminuir o consumo de álcool, não usar muito sal nem beber muito café.

Realizar periodicamente exames que podem identificar o seu índice de dureza do osso como a densitometria óssea que permite avaliar a presença da doença e o estágio que ela se encontra, não dói nada e consegue identificar a doença no comecinho, ou antes, que ela se instale.


Por isso é importante que você saiba, a osteoporose é uma doença silenciosa, ou seja, você não sente nada, a não ser que venha a ter uma fratura, que pode ser atraumática (não precisa cair para ocorrer) ou traumática (precisa ter um trauma – queda ou pancada) e o osso pode quebrar e vem a dor da deformidade óssea, os locais mais comprometidos pela doença são o Colles (punho), coluna vertebral ( pode modificar sua postura), fêmur e quadril (bacia – sendo estes os que trazem maiores complicações ao paciente com um alto índice de mortalidade).

Mas se você já tem osteoporose alguns cuidados são fundamentais: Uso de suplementação de cálcio de acordo com a prescrição do seu médico e o indicado é que você utilize o medicamento na hora do almoço, tomar sol ou fazer uso de vitamina D de acordo com a orientação, pois ela é fundamental para fortalecer os ossos, praticar atividade física, uso de bifosfonatos (drogas que impedem que células ósseas chamadas osteoclastos saiam do osso mais facilmente deixando o osso "esburacado"), de acordo com a prescrição do seu médico e o cuidado mais importante é a adequação do seu ambiente doméstico a fim de evitar as quedas, pois como diz o ditado “Prevenir é melhor do que remediar” e com a osteoporose funciona direitinho.


Procure um profissional especializado!

Envelhecer é algo que não podemos evitar, mas envelhecer com saúde depende muito da forma que agimos e tratamos nosso corpo. Lembre-se: Cuide bem do seu corpo, pois afinal de contas você mora nele!

"Ao receber um novo paciente, com uma doença grave, penso que estamos ambos sentados à margem do rio. O paciente precisa atravessar para a margem oposta. Ele tem que fazer isso antes que anoiteça. Eu não conheço o paciente, mas conheço bem o rio. Sei onde ele é mais fundo, sei em que época ele é cheio de piranhas, sei quando tem corredeira. Meu paciente não. Só que é ele quem precisa atravessar, e tem que atravessar agora. Não vai dar para esperar a melhor época do ano, quando o rio está mais favorável à travessia. E ele conta com o que eu sei sobre aquelas águas para tentar chegar em segurança do outro lado.


Às vezes, o rio é estreitinho, e eu posso dizer para o paciente: “Pode pular, garanto que você chega do outro lado sem nem molhar seus pés! ” E ele vai, e fica tudo bem. Às vezes, o rio é mais largo, não dá para pular, mas eu sei de um trecho onde ele é mais raso, e posso dizer para o meu paciente: “Olha, você vai se molhar, mas vai chegar do outro lado em segurança! ” E ele vai. Chega encharcado do outro lado, mas sorri agradecido e segue seu caminho.

Só que às vezes, muitas vezes, o rio é bem largo e bem fundo. É tão largo e tão profundo que vou ter que ter muito mais critério ao avaliar as chances dele chegar ao outro lado. Eu vou ter que perguntar, por exemplo, se meu paciente sabe nadar, se o preparo físico dele está em dia, se ele tem medo de água fria. Dependendo do que ele me responder, eu vou poder orientá-lo dos riscos da travessia, e ele vai poder decidir se quer corrê-los. Pode ser que meu paciente não saiba nadar. Pode ser que ele esteja numa condição física tão ruim que, apenas de olhá-lo, sei que não vai dar para chegar do outro lado. Nessa hora é que eu vou ter que ajudá-lo a tomar as decisões certas, para que ele não morra se debatendo desesperado no meio do rio gelado. Se ele decidir correr o risco, vou pegar minha canoa e atravessar do seu lado, orientar cada braçada. Estarei ao seu lado se ele não conseguir completar a travessia, e vou garantir que sua despedida seja digna e tranquila.


E, se ele quiser permanecer na margem, não tem problema. Vou ficar do lado dele, fazendo companhia, até a noite chegar."


Dra Simone Neves

Homeopata- Naturopata - Ortomolecular- Fisioterapeuta

Gerontóloga- Especialista em Geriatria e Gerontologia

Especialista em Nutriendocrinologia

Personal Coach & Professional Health Coach na Empresa Consult Saúde e Associados

Diretora Administrativa na empresa La Residence - Centro Residencial Geriátrico


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