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FADIGA ARDENAL – A influência do estresse fora do controle!

Fadiga Adrenal – A influência do estresse fora do controle!


O estresse não deve ser visto como um vilão da nossa saúde, até porque a falta de estresse também causa estresse, por mais estranho que possa parecer. Basta pensarmos na correria diária que nos deixa estressado, o mesmo ocorre, quando por exemplo, a pessoa resolve se aposentar, o fato de ficar com o tempo muito ocioso também poderá se sentir estressado ao ficar em casa, sem trabalhar. Quando o estresse está sob controle, não chega a nos afetar significativamente. O problema é que a maioria das pessoas não tem um estilo de vida que coloque o estresse em um patamar aceitável. Como estamos quase sempre submetidos a cobranças, excesso de compromissos, falta de exercícios, alimentação inadequada e baixa espiritualidade, ou baixa ocupação, levando ao ócio, o estresse se torna uma preocupação e até um perigo para a nossa vida.


As glândulas supra renais, que são pequenas glândulas localizadas próximas aos rins, começam então a trabalhar cada vez mais, secretando os hormônios do estresse, em especial o cortisol e a adrenalina. Claro que, caso isso ocorra durante algum tempo, então o nosso organismo é capaz de dar conta dessa carga extra. Posteriormente, quando o estresse continua, ocorre um “colapso” das supra renais, que então passam a trabalhar menos para compensar essa excessiva carga à qual foi submetida. Quando chega a esse ponto, as adrenais produzem menos cortisol. Isso é chamado de Fadiga Adrenal, uma doença que é muito comum, mas geralmente não é diagnosticada.


Segundo James Wilson, autor do livro “Adrenal Fatigue” as glândulas supra-renais executam diversas funções importantes, como por exemplo:


– Produção de energia (controla carboidratos, proteínas e conversão de gorduras em glucose)

– Equilíbrio eletrolítico e de fluídos nas células

– Armazenamento de gordura

– Produção de hormônios sexuais

Já o cortisol é um hormônio importante pois tem as seguintes funções:

– Regula o sistema nervoso central: humor, atividade elétrica, memória e clareza mental.

– É antiinflamatório

– Interfere na glicose de cérebro, prejudicando a memória quando está deficiente.

Um outro grave problema é que a maioria dos médicos desconhece essa doença mesmo com todas as pesquisas e estudos comprovando a sua existência. O exame mais eficaz para diagnostica-la é realizado pela coleta da saliva, que mede o nível de cortisol no organismo. Os outros exames são ineficazes, por isso que o diagnóstico não é feito com precisão.

Outras causas da Fadiga Adrenal são traumas, toxinas, calor e frio extremos e uso excessivo de cortisona. Geralmente acontece alguma coisa na vida do indivíduo que afeta o equilíbrio do corpo emocional. O estresse pode ser acumulativo ao longo do tempo ou então pode ser também um muito intenso por um curto período. Se você acorda muito cansado, demora demais para levantar da cama, tem fadiga constante, não tolera o estresse do dia-a-dia e está se sentindo depressivo, então é um forte candidato a ter fadiga adrenal.


Então teremos os seguintes sintomas:

– Baixa tolerância ao stress

– Letargia e fadiga (dificuldade em se levantar pela manhã ao acordar)

– Sensibilidade à luz

– Dificuldades com concentração e memória

– Insônia

– Hipoglicemia

– Alergias

– Sintomas da tensão pré-menstrual exacerbados

– Infecções respiratórias e resfriados frequentes

– Depressão leve

– Astenia muscular

– Sonolência após situações de estresse

– Tontura ao se levantar rapidamente de uma posição deitada.


Tratamento da Fadiga Adrenal:

1. Simplifique sua vida. Foque no mais importante, evitando excesso de atividades.

2. Pratique o relaxamento regularmente.

3. Aumente os períodos de descanso.

4. Mude o seu estilo de vida: um estilo de vida adequado inclui boa alimentação, prática de exercícios e sono reparador.

6. Elimine açúcar por 3 meses. Evite também o suco de fruta e as frutas secas.

7. Adicione algumas pitadas de sal marinho* (diferente do sal de mesa comum) à comida (1/4 colher de chá). Evite alimentos ricos em potássio, para não contrabalancear o sódio (bananas, uva passa, figo, tâmara, laranja).

*sal marinho não é esse sal de cozinha comum que nós usamos no nosso dia-a-dia. Esse sal é rico em minerais e é bem mais saudável que o sal comum. Também é conhecido como sal do Himalaia.

obs.: Sal em excesso pode esgotar as reservas de potássio do corpo, portanto só use sal com supervisão de profissional especializado.

8. Coma alimentos com baixa carga glicêmica. Evite batatas, arroz branco, pão branco (assim como o trigo comum) e macarrão. Substitua por grãos integrais, arroz integral, batata doce, mandioca e fibras.

9. Não exagere nas frutas, principalmente as mais doces. Elas são ricas em potássio, ao qual está em excesso na fadiga adrenal. Prefira frutas como o mamão, a lima e o limão; consuma de forma moderada (umas 2 porções por dia no máximo).


Sabemos que algumas alterações nas glândulas supra renais também podem ser provenientes de estímulos que acontecem no nosso cérebro, através dos nossos pensamentos.


Portanto, deveremos cuidar do nosso corpo físico, mas é fundamental cuidarmos da nossa mente!


" Cuide da sua saúde, para mais tarde não ter que cuidar da sua doença "

Procure sempre a ajuda de um profissional especializado para poder orientar-lhe uma melhor gestão da sua saúde e estabelecer e alcançar metas para alcançar seus objetivos de uma vida saudável!


Dra Simone Neves

Homeopata- Naturopata - Ortomolecular- Fisioterapeuta

Gerontóloga- Especialista em Geriatria e Gerontologia

Especialista em Nutriendocrinologia

Personal Coach & Professional Health Coach na Empresa Consult Saúde e Associados

Diretora Administrativa na empresa La Residence - Centro Residencial Geriátrico

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